Caxumba leva quase 150 mil aos postos de saúde do Rio Publicado em: 15 julho 2015 ás 13:42:57
Quase 150 mil pessoas procuraram as unidades municipais de saúde para saber se estavam imunizadas contra a caxumba no Rio e 12.538 precisaram tomar a vacina em uma semana. Como mostrou o RJTV nesta quarta-feira (15), esta é a melhor forma de se proteger contra a doença.
As autoridades negam que haja uma epidemia da doença no Rio, mas a Secretaria Estadual de Saúde diz que recebeu notificações de 68 surtos de caxumba que ocorreram em localidades específicas nos municípios do Rio, Nova Iguaçu e Niterói. Ao todo, em 2015, foram registrados 658 casos suspeitos de caxumba no Rio de Janeiro. O número é maior do que o registrado em todo o ano passado — 561 casos.
A maioria dos casos, 554, ocorreu na cidade do Rio. As regiões que mais sofreram foram a Barra e Jacarepaguá, com 101 casos, Madureira e adjacências, 95 casos, Bangu e Realengo, com 81 casos, e o Grande Méier, 62 casos.
Os casos individuais de caxumba não são de notificação compulsória. A notificação só se dá em caso de surto, ou seja, mais de dois casos no mesmo local, informou a Secretaria Municipal de Saúde.
Confira a distribuição dos casos de caxumba pelos sete primeiros meses do ano:
Janeiro – 6
Fevereiro – 31
Março – 56
Abril – 105
Maio – 182
Junho – 171
Julho (até o dia 10) – 3
Como mostraram os dados da SMS, os maiores números de casos foram registrados na faixa etária de 10 a 14 anos, com 197 registros, e de 15 a 19 anos, com 175. Veja a distribuição:
< de 1 ano – 5 casos
1-4 anos – 2 casos
5-9 anos – 38 casos
10-14 anos – 197 casos
15-19 anos – 175 casos
20-29 anos – 47 casos
30-39 anos – 24 casos
40-49 anos – 12 casos
50-59 anos – 1 caso
idade ignorada – 53 casos
Recomendações do Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde afirma que a vacina tríplice viral, contra a caxumba, o sarampo e a rubéola, é altamente eficaz. Estudos detectaram anticorpos contra a caxumba em 96% das pessoas que tomaram a vacina. O Ministério informou ainda que vai reforçar a vacinação nas escolas onde há casos da doença.,
Fonte: G1