CADESC inaugura a Congregação Jordão

Publicado em: 29 dezembro 2015 ás 16:08:37

O belíssimo templo foi construído na Comunidade do Rollas 1, em Santa Cruz

Apesar da crescente criminalidade e sensação de insegurança cada vez maior por parte da população, a Igreja de Cristo continua avançando, de modo que as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela. Na sexta-feira, dia 18 de dezembro, a Catedral das Assembleias de Deus em Santa Cruz (CADESC), presidida pelo pastor José Pedro Teixeira inaugurou mais um templo evangélico do campo de Santa Cruz. Desta vez, o lugar prestigiado com uma congregação novinha em folha foi a comunidade do Rollas 1, em Santa Cruz, área conhecida pela violência e frequentes conflitos entre a polícia e os bandidos.

De acordo o pastor presidente José Pedro Teixeira, é um grande privilégio estabelecer a Igreja do Senhor em lugares onde a violência impera. “Foi para isso que Deus nos vocacionou, para sermos luz entre as trevas, para sermos sal, para influenciarmos os outros com o poder de Deus através de nós. Nós não somos dedo duro, X9, nós somos enviados para pregar o evangelho”, justificou o presidente.

E parece que nada mesmo atrapalha os irmãos da congregação do Rollas 1 no servir a Deus. Toda a mão de obra da construção foi executada pelos próprios obreiros em forma de mutirão.“Quando essa área estava à venda, nós viemos aqui olhar o terreno e tomamos posse espiritualmente dele naquele dia, pouco depois nós compramos e iniciamos a construção. Nós compramos muito material para cá, mas não gastamos nada com mão de obra. Aqui está o suor de todos aqueles que se esforçaram para a realização desta obra. Que Deus os recompense em nome de Jesus”. Agradeceu o pastor presidente.

“Estamos felizes por esse momento de inauguração. Essa igreja está linda e foi Deus quem escolheu essa congregação para estar aqui. Que Deus abençoe o pastor Otacílio, sua esposa e todos os membros desta congregação. Parabéns a todos que trabalharam, saibam que a sua recompensa vem do Senhor. Continuem trabalhando, porque o trabalho de vocês não é em vão no Senhor”, disse a pastora Ediná Gomes Teixeira durante o seu discurso.

A congregação dirigida pelo pastor Otacílio preparou uma grande festa para comemorar a data da inauguração, que contou com a presença de diversos pastores dirigentes e obreiros do campo de Santa Cruz e com uma belíssima apresentação das irmãs do Exército do Jordão. “Eu chorei muito quando nós viemos para cá. Mas as palavras do meu pastor presidente me motivaram muito e eu nunca mais esqueci. Ele disse: ‘Um líder fraco torna fraca a forte gente, mas um líder forte torna forte a fraca gente’. Eu estou muito feliz e somos muito agradecidos a Deus por estarmos aqui”, disse a missionária Sueli, esposa do pastor Otacílio.

“Nós fizemos o alicerce da igreja e não tínhamos um centavo para comprar tijolo. E nessa época tinha uma irmã muito abençoada que chegou até a mim e disse que queria ajudar na obra. O nome dela é Arlete, mas como eu sabia que ela vendia caranguejo na feira para se sustentar, eu disse que a oração dela pela igreja já era uma grande ajuda. Mas ela insistiu e acabou doando mil tijolos e cinco sacos de cimento. Depois dessa doação nunca mais faltou material para a obra. É como o pastor presidente diz: ‘Ninguém é tão pobre que não possa ajudar, e ninguém é tão rico que não precise de ajuda’. Meu sentimento hoje é de dever cumprido e saber que aquilo que é impossível para nós é possível para Deus”, disse o pastor Otacílio.

Após três anos de obra e com o coração radiante por mais uma conquista, o pastor presidente encerrou a cerimônia com uma fervorosa oração. “Não foi outro Deus, se não o Senhor com braço forte e mão estendida que realizou esta obra. Continua com a sua mão estendida sobre esse lugar para abençoar as pessoas, para abençoar as famílias. Abençoa cada vizinho, salva, cura os enfermos, liberta, batiza com o Espírito Santo aqui neste lugar meu Deus. Que o Senhor Espírito Santo faça a obra que só Ele pode fazer. Te agradecemos em nome de Jesus. Amém”, finalizou o pastor José Pedro Teixeira.

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Por Hugo Flores