“A salvação chegou ao meu lar”

Publicado em: 6 maio 2016 ás 19:51:10

Por Monique Suriano

Nos dias 23 e 24 de abril, a Catedral das Assembleias de Deus em Santa Cruz (CADESC), presidida pelo pastor José Pedro Teixeira, promoveu o 3º Congresso de Missões. Coordenado pelo diácono Igor Andrade, o evento teve como tema “A salvação chegou ao meu lar”, baseado no versículo bíblico registrado em Marcos 5.19, que diz: “Jesus, porém, não lho permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti”. “Esse é um tema profético. Todos da sua casa serão salvos, nenhum deles irão se perder, em nome de Jesus!”, bradou o coordenador de Missões, diácono Igor Andrade.

O Ministério de Louvor CADESC abriu o culto com as belíssimas canções “Quem Disse” e “Sonda-me, Usa-me”. A cerimônia de abertura do congresso foi conduzida pelo presbítero Rennan de Oliveira. Após a entrada das bandeiras e a execução do Hino Nacional, o jovem Robson Granja fez uma apresentação em monólogo. “Eu fui salvo pelo Senhor e recebi a mesma ordem dada por Jesus àquele gadareno, de levar a salvação ao meu lar!”, disse o jovem antes de cantar a música “Um Milagre”. Em seguida, a União de Mocidade e a União de Adolescentes cantaram juntos a música “Efésios 6”. A União Masculina também teve a oportunidade para cantar, e tocar em ritmo de pagode, a música “É bonita”. Um dos destaques do evento foram os vídeos exibidos durante os cultos, que apresentavam testemunhos de salvação no lar contado por alguns membros da igreja.

O pregador convidado para ministrar a Palavra de Deus nos dias do evento foi o pastor Marcio Adriano Peixoto, do estado de Alagoas. As pregações foram recheadas de experiências marcantes e testemunhos de cura, libertação, e milagres que ele vivenciou no campo missionário. No primeiro dia do evento, o pastor Marcio pregou no tema do congresso, que fala sobre o gadareno endemoninhado. “Quando eu olho para esse texto, eu vejo um jovem possesso, com cerca de seis mil demônios, mas que tinha uma família, tinha uma casa, e, provavelmente, os problemas dele começaram lá […] A Bíblia diz que “…tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões em migalhas, e ninguém o podia amansar”.  Significa que ele quebrava as regras. Todos nós temos regras, mas existem pessoas que não tem mais regras, que acham que podem tudo. Nem Deus manda em você rapaz! Deus não trabalha com grilhões, ele trabalha com amor”, disse o pastor.

Acompanhado da família no culto, ele ensinou que o primeiro campo missionário do cristão deve ser a sua própria casa. “A família é um projeto de Deus, Jesus quando inicia o seu ministério, ele o faz no seio de uma família que estava se formando. No projeto original da família em Gn 2.18, quando Deus diz: “Não é bom que o homem esteja só”, ele está falando de companheirismo, de união, de comunhão. Pregar para a família dos outros é fácil, mas tem que ser crente de verdade para pregar para a sua própria família. Aos 24 anos de casado, eu ainda tenho o costume de me levantar de madrugada e ir até o quarto dos meus filhos e declarar as bênçãos de Deus sobre a vida deles. Ninguém na minha casa come com celular ligado, nós temos que olhar uns nos olhos dos outros. O seu primeiro campo missionário deve ser na sua casa. Você precisa ser exemplo na sua casa”, enfatizou.

O pastor Marcio Peixoto encerrou a pregação falando sobre o trabalhar de Deus na vida do crente e sobre a importância do amor ao próximo. “Nem todas as lutas são do diabo. Deus permite certas coisas na sua vida, que é para você não se perder. É o grande oleiro te levando à olaria para te moldar. O evangelho de Cristo é um evangelho de confronto, de mudanças. Você precisa entender que para Deus trabalhar através de você, primeiro ele precisa trabalhar em você […] Fazer missões não é um exercício de pregação, mas um exercício de amor. Missões não se faz com falácia, mas com atitude. Missões é obrigação, quando você recebe o poder de Deus, não é para pregar ou cantar mais que o outro, mas para ser testemunha. Só faz missões quem é salvo. A igreja primitiva evangelizou todo o mundo antigo, eles não tinham ferramentas, mas eles tinham amor pelas almas. É o amor em prática. Missões tem que estar no nosso coração, porque vale a pena amar as pessoas”, concluiu.

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Por Luis Fernando Magão