Missionários brasileiros no Nepal decidem ficar no país e ajudar no socorro e reconstrução Publicado em: 6 maio 2015 ás 10:39:28
O terremoto do último dia 25 de abril, sábado, no Nepal, vitimou muitos cristãos que estavam em templos no horário para celebrações de cultos. Estima-se que mais de 500 fiéis tenham morrido devido ao colapso da estrutura dos templos.
O tremor de terra no Nepal vem sendo considerado 16 vezes mais forte do que o que arrasou o Haiti em 2010. Até agora, a contagem atualizada de mortos no desastre feita pelas autoridades do país está em 7.500, de acordo com informações do G1.
“Muitos cristãos foram soterrados vivos enquanto estavam adorando”, disse o presidente da Igreja Adventista no Nepal, Umesh Pokharel, em depoimento à revista Adventista.
O tremor, de magnitude 7,8 na escala Richter, atingiu o país às 11h56 da manhã do sábado, horário em que muitas igrejas realizam cultos.
Grupos missionários internacionais têm se apressado em prestar solidariedade e trabalho voluntário para concluir as buscas por sobreviventes e o resgate dos corpos. No último domingo, 03 de maio, as autoridades anunciaram o resgate com vida de um homem com mais de 100 anos de idade, oito dias após o terremoto.
Uma missionária brasileira que está no Nepal e recebeu autorização para voltar para o Brasil, resolveu ficar no país para “somar forças” aos voluntários que prestam atendimento às vítimas e familiares de pessoas que foram mortas no desastre.
Loani Rossi, de 32 anos, moradora de Piracicaba (SP), está em Katmandu desde fevereiro como missionária do projeto “Meninas dos Olhos de Deus”, que resgata crianças da exploração sexual. “Foi liberada para voltar ao Brasil, mas quer somar forças. Pelo que conheço dela, só sai de lá após a reconstrução da área”, disse Kátia Godoy, representante da Igreja Batista Nova Vida.
Sobre as condições em que os missionários estão, Kátia disse que Loani relatou falta d’água potável e comida, mas que todos estão bem: “Ela está bem e ninguém ficou ferido. Mas a situação é muito crítica. O chão parou de tremer. Mas agora o desafio é acudir as vítimas e, depois, reconstruir o país. Ela já havia ficado 9 meses no Nepal em outra passagem. Foi logo após ter concluído o seminário de 2 anos para trabalhar em causas humanitárias. Voltou de lá dizendo que era isso que queria fazer na vida. E foi elogiada por todos. É por isso que ela, o líder do projeto e a esposa dele decidiram permanecer por prazo indeterminado”, concluiu.
Fonte: Gospel +