Justiça revoga sentença que proibia cidadãos de fazerem orações em nome de Jesus Cristo

Publicado em: 27 novembro 2014 ás 11:08:19

Uma decisão da Justiça restaurou a liberdade dos membros da comissão de um pequeno condado nos Estados Unidos de fazerem suas orações em nome de Jesus.

Em março de 2007, as entidades União das Liberdades Civis Americanas e Americanos Unidos pela Separação entre Igreja e Estado processaram a Comissão do Condado de Forsyth, na Carolina do Norte, pois três pessoas alegaram sentirem-se ofendidas ao presenciarem palestrantes fazer suas orações em nome de Jesus.

Desde então, a Comissão do Condado de Forsyth era obrigada a orientar seus convidados e palestrantes a não “incluir referências a Jesus Cristo, ou qualquer outra divindade sectária, como parte de suas orações”.

Agora, baseado em uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça, um tribunal federal da Carolina do Norte restaurou a liberdade de oração a Jesus na Comissão do Condado.

A decisão do Supremo se deu em outro caso semelhante, e os magistrados entenderam que o argumento de “que a oração legislativa pode ser dirigida apenas a um Deus genérico” era uma forma de limitar a liberdade religiosa.

“Nossa tradição pressupõe que os cidadãos adultos, firmes em suas próprias crenças, podem tolerar e talvez apreciar uma oração cerimonial entregue por uma pessoa de uma fé diferente”, dizia trecho da sentença do Supremo.

A Aliança pela Defesa da Liberdade foi a entidade que se posicionou contra a proibição feita ao Condado de Forsyth, e comemorou a decisão do Tribunal Federal.

Brett Harvey, consultor sênior da Aliança, afirmou que uma distorção foi corrigida pela Justiça: “Todos os americanos devem ter a liberdade de orar sem serem censurados, assim como o Supremo Tribunal considerou apenas alguns meses atrás, e estamos muito satisfeitos em ver essa liberdade restaurada em Forsyth […] A Suprema Corte afirmou a liberdade dos americanos para orar de acordo com suas consciências diante de reuniões públicas. Por esse motivo, o Tribunal do Distrito tinha que suspender sua ordem anterior contra a política de oração de Forsyth County, que é claramente constitucional”, comentou, segundo informações do Charisma News.

 

Fonte: Gospel +