Homem é espancado por estudantes após sobrinha evangélica ser agredida

Publicado em: 21 maio 2015 ás 10:24:08

Uma briga entre colegas de escola acabou atingindo toda uma família evangélica que mora na cidade de Barretos, interior de São Paulo. Uma garota de 12 anos passou a ser ameaçada pelos colegas por ser evangélica e manter os cabelos compridos.

Na quarta-feira passada (13) a garota resolveu reagir aos insultos e acabou sendo agredida por cinco estudantes na saída da escola.

“Elas disseram que não gostavam do meu jeito, do meu cabelo. A diretora já tinha me avisado que elas não gostavam do jeito que eu me arrumava. Elas ficavam me chamando de ‘zé povinho’, dizendo que eu ia perder o cabelo, essas coisas”, afirmou a jovem de 12 anos ao jornal da afiliada da Globo, EPTV.

A mãe da garota evangélica estava perto e pode tirar a filha a tempo. “Eu peguei ela (sic) e levei embora. Mesmo com ela dentro do carro, um menino ainda saiu puxando o cabelo dela. Eu tentando sair da porta da escola e ele puxando o cabelo dela”, contou a mãe.

A família, que pediu para não ser identificada, foi aquele dia mesmo para a delegacia prestar queixa, mas no dia seguinte a outra filha do casal, uma jovem de 16 anos, foi para escola e na saída foi atacada pelos estudantes.

Dessa vez os pais estavam juntos e também foram agredidos pelos alunos e outras pessoas que aguardavam na porta da escola.

“Eu entrei no meio para tirar minha filha e eles me agrediram também. Meu marido entrou no meio, meu irmão entrou no meio. Quando meu irmão entrou para separar, começou o tumulto. Tinha umas 30 pessoas lá, entre homens e mulheres. Alguns eram da escola, mas outros não”, disse a mulher.

O tio da jovem foi o mais agredido, os estudantes e os outros participantes do tumulto o agrediram com pauladas e ele ficou gravemente ferido. O homem foi levado para a Santa Casa da cidade com traumatismo craniano e com o rosto todo desfigurado.

“A covardia foi demais. Na hora, eu não tinha para quem pedir socorro. Eles enfrentam os próprios coordenadores da escola. Eu vou tirar as minhas filhas da escola e não sei nem se vou continuar na cidade. Eu estou com medo”, disse a mãe.

Fonte: Gospel Prime