Bispo Manoel Ferreira diz que nunca viu Marina declarar sua fé; Assista

Publicado em: 2 outubro 2014 ás 09:58:18

O bispo Manoel Ferreira, presidente do Ministério de Madureira, declarou seu apoio à candidatura à reeleição de Dilma Rousseff (PT) e fez críticas a Marina Silva.

Num vídeo publicado pela campanha de Dilma em sua página no Facebook, Ferreira diz duvidar que Marina Silva seja evangélica porque nunca a viu declarar publicamente sua fé cristã, apesar de a ex-senadora ser missionária da Assembleia de Deus Plano Piloto em Brasília, e dos vídeos com seu testemunho de conversão ao Evangelho disponíveis no YouTube.

Na sequência, desenvolvendo um raciocínio ilógico, Manoel Ferreira disse que escolheria Marina Silva para ser pastora por ela ser uma mulher de fé.

O líder assembleiano é seguidor das ideias do polêmico reverendo sul-coreano Sun Myung Moon, que dizia ter se encontrado com Jesus, que o teria inspirado a desenvolver uma doutrina com novas interpretações da Bíblia Sagrada. Depois, o reverendo Moon se tornou famoso por dizer que era a “reencarnação” de Jesus Cristo.

Manoel Ferreira diz que “não teria coragem de entregar a chave do carro para alguém que não sabe dirigir”, numa referência crítica a Marina Silva.

Para o bispo Manoel Ferreira, Dilma Rousseff fez um bom mandato à frente da presidência: “As obras estão aí. As obras falam mais alto do que as palavras. Se não deu pra fazer mais, é porque além do tempo, a gente não consegue fazer o mundo”, argumentou.

Manoel Ferreira, que é pai dos pastores Abner e Samuel Ferreira, é o primeiro nome de expressão no meio evangélico que adere publicamente à campanha de Dilma Rousseff.

A página da presidente havia divulgado uma lista de líderes evangélicos sem expressão nacional queapoiavam sua candidatura, mas no meio haviam padres e espíritas, dentre outros.

Diversos líderes assembleianos, como Silas Malafaia e Marco Feliciano, tem apoiado a candidatura do pastor Everaldo Pereira (PSC), e se comprometido com Marina Silva caso ela chegue ao segundo turno, justamente por conta da postura de Dilma em relação aos evangélicos durante os quatro últimos anos.

Fonte:Gospel +